sábado, 11 de junho de 2016

O último dos primeiros

As coisas pioraram muito,
A dor que senti naquele momento me fez sentir saudade das dores antigas, quandos eram damas rasgando meu peito e coração em pedaços pequenos e depois levando, cada uma, um pedaço diferente.

Mas hoje a dor é tanta que até os pedaços que sumiram sentiram, quando uma vez mais não foram pessoas a me rasgar e sim minhas unhas cavando em meu peito procurando algo para se agarrar.

Mas nunca há,
As vezes eu procuro meu coração por entre os músculos e veias... Para que assim eu possa dar ele novamente para alguém.
Mas nunca acho, penso que em algum dia, isso vai me matar.

Não pela falta de amor, mas pelo que faço hoje, e poderia ter feito antes.
Não pela solidão vazia em meu peito, mas pelo ódio que queima minha barriga.

E talvez um dia eu morra assim, sozinho no canto da sala...
E outro talvez alguém entenda quantos eu sou.
Mas não entenderão, pois de tantos, nenhum se entende, poucos conversam aqui dentro... E apenas um sente facilmente o amor e o calor.

Os de mais são feras e monstros, e por mim eu os queimaria todos.
Mas não posso,
Por isso esse corpo só amará novamente, quando o peito e os demônios, amarem.

Mas onde achar alguém, não é mesmo?

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