sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Sentença

Em uma caverna de cristal meu corpo reside já morto,
Sozinho,
Tanto procurei,Tantos sacrifiquei,
Mas ao que me parece meus objetivos nunca alcancei,
O sangue ainda pinga,
E os animais trazem castigo ao meu corpo,
As trevas devoram meus restos,
Rasgam minha pele centímetro por centímetro,
Não mereço nem quero menos,
Afaste tua clemencia,
Venha noite minha amiga,
Pague minha sentença.

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