sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Como eu, uma bosta

Acho que você nunca entenderá eu sou um perigo até para mim mesmo,
Eu sou um monstro,
Daqueles que choram por ver pessoas felizes e nada faz,

Eu estou implorando pra você ir pois tudo que tem aqui é a frieza e a dor,
Achei ódio e raiva em baixo do travesseiro ontem,

Você me olha com estes olhos verdes e diz que eu sou algo mais.

Você é uma mentira, você não pode existir,
Voce tem que viver,
Eu deveria perecer em minha cama,

É tão errôneo assim pensar,
Cada gesto meu machuca alguém,

Talvez devesse eu ficar aqui sozinho,

Poema este me perdoe,
Pois ficou uma bosta.

Um comentário:

  1. Você não é isso, moço. Gosto dos seus poemas, posso sentir o como se sente... Gostaria que encontrasse a pessoa certa para colocar esse seu coração de volta. Me desculpa

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