Dias se passaram e o filho saíra menos e menos até que ele não saia mais de casa. Ele agora era um eremita completo. Todas as noites, eu ouvia a mãe gritando com ele em seu quarto. As vezes eu, tinha a chance de encontrar a mãe, ela cumprimentava-me com um sorriso, mas ela sempre parecia pálida e abatida.
Um ano e meio se passaram desde a última vez que tive um vislumbre do filho quando seu pai veio a mim e disse: "Posso pedir-lhe para nos visitar amanhã?" Eu nunca tinha me envolvido com eles pessoalmente ou como médico, mas nós éramos vizinhos e os vizinhos devem ajudar uns aos outros, concordei em vir.
No dia seguinte, quando os visitei tanto o pai como a mãe me receberam na porta. "Por favor, venha por aqui", disse a mãe enquanto ela mostrava o caminho para o quarto de seu filho. Ela parou na frente do quarto do filho, e de repente gritou "Eu vou abrir a porta!". Assim que ela abriu ela gritou "Por que você ainda está dormindo? Levante-se!" Ela tirou o edredom da cama. Eu vi o que estava por lá e fiquei mudo com descrença.
Era um manequim, Com o rosto já com a tinta gasta, nu deitado na cama.
Então o pai me puxou de lado e disse-me:
"A pessoa que eu quero que você veja é a minha esposa.
Ela não pode suportar a aceitar a realidade."
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