domingo, 23 de agosto de 2015

Oceano envenenado

Eu me vejo em pé sorrindo em frente a uma porta de madeira escura com entalhes muito bem feitos e trabalhados,
Eu sinto minha vida se esvaindo por esse sorriso vazio.
Eu sinto que estou morrendo, depois de cada noite, cada gole de bebida, cada nova mulher errada.
As mulheres são meu maior veneno, elas vem em legiões, cada uma tão única em seu frasco, seu corpo.
Por que existem tantos venenos? E aonde está o meu antídoto?!
Sim, apesar de haverem tantos mares de venenos, existe bem no meio disso tudo, um único frasco dourado.
Mas aonde ela está?
Eu posso te-la visto hoje ou ontem...
Posso vê-la amanhã...
Mas não sei quem ela é ainda.
Mas vai chegar o dia, em que meu sorriso não vai tirar minha vida e sim, restaurar minha alma.

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